domingo, dezembro 23, 2007
O Presépio
quinta-feira, novembro 22, 2007
Quando é que se decidem...!?!?!?
Já devem ter notado que tenho andado um pouco inquieto…!?
Vamos por partes:
Um último pedido, da próxima vez que forem ao Sr. Doutor, digam para ele ser mais meiguinho, pois das últimas vezes tem sido um pouco bruto… já não se respeita a privacidade alheia…?!?!?!
sábado, novembro 17, 2007
Auto-Biografia - Parte II
- Então e porquê, Humberto? – Perguntava eu vezes sem conta à minha mãe, e ela com a sua paciência infindável respondia “o teu pai é que escolheu o nome, e julgo que foi por causa do Humberto Coelho, um grande jogador do Benfica, que ele escolheu o nome.”
Se o meu pai me estava a ver como jogador de futebol, as suas expectativas saíram defraudadas… contudo, o entusiasmo desmedido pelo Glorioso, esse sim, ficou bem vincado.
A minha curiosidade levou-me a saber mais sobre as origens do meu nome, descobri então que o nome “Humberto” é de origem Germânica, e cujo significado é de “Espírito Brilhante”. Li também nalguns sítios que é uma pessoa preocupada com os problemas daqueles que lhes são próximos, ou melhor Amigos. Por fim, desenvolve ao longo da vida grande força física e moral…
Não ligo muito a estes “estudos” e “teorias”, nem sequer atribuo a minha personalidade aos ascendentes ou descendentes do zodíaco, lua cheia ou quarto minguante, ao nascimento de noite ou de dia.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Tipicamente português…
Um dia destes, estava eu numa churrasqueira à espera da minha vez para comprar um frango.
A fome já apertava, e tentava abstrair-me do cheiro tentador do churrasco, então olhava em meu redor procurando um ponto de evasão. “Ora cá está algo curioso e caricato” - pensei eu quando vi o empregado de mesa e por sinal dono do restaurante, andar pela sala servindo e falando com os clientes, com o pormenor de ter sempre um palito na boca.
A destreza com que o indivíduo passava o pequeno “esgravato” de um lado para o outro da boca enquanto falava com os clientes era algo de extraordinário, prova disso era a forma embevecida com que uma senhora o observava enquanto este tirava o pedido, era empolgante a forma como o homem dominava toda aquela técnica de falar e ao mesmo tempo rodopiar o pequeno “esgravato” sob a sua beiçola. A cena ficou ainda mais impar e fantástica, porque o “Sr. do palito” não se podia expressar na língua de Camões, pois a senhora era estrangeira… (por favor fechem os olhos e imaginem a cena)
Procurei encontrar naquele indivíduo, mais alguma faceta típica Lusitana, por exemplo a tão afamada “unhaca”, ou a corrente de ouro para fora da camisa, ou porque não a aquele gesto único de estar constantemente a ajeitar com as mãos, os órgãos genitais…
- O Sr., que deseja…? - Perguntou a empregada de balcão.
- Um frango com piripiri? – Respondi eu.
Este curto diálogo quebrou a minha observação e raciocínio, no entanto cheguei a uma conclusão, certamente que aquele pormenor do palito e toda aquela habilidade era uma forma de promover o restaurante como sendo um tipicamente português…
sexta-feira, agosto 10, 2007
Agora falo eu!!!!!
Em concordância com a posição da terra em relação aos astros, em conformidade com as marés e ventos, de acordo com colocação dos signos do Zodíaco no firmamento e atendendo à fase do meu desenvolvimento, hoje faço três meses…
E como acho que já tenho uma idade considerável… decidi que já era hora de me dar a conhecer e de começar a fazer algumas reclamações e exigências. Bom no que respeita a mim não me quero alongar em muitos comentários, apenas dizer que apresento já uma boa forma física pois a minha pulsação é de 136 batimentos por minuto, para já apenas me posso dedicar à natação, pois neste espaço não dá para mais, mas ainda assim já estou a evoluir nos diversos estilos, bruços, mariposa, costas e crawl. Com tudo isto acredito que o meu pai deva ser um grande atleta…
Apesar de já ter três meses, consegui manter o anonimato cerca de um mês, até ao dia em que a minha mãe decidiu investigar o que se passava com ela… e pronto descobriu-me, a partir daí tem sido um corrupio de situações, no entanto também tenho manifestado os meus desconfortos com tamanha agitação, bom a minha mãe é que tem sofrido um pouco, mas também têm que aprender logo que também tenho caprichos e que apesar de ser minha mão eu não tenho que gostar de tudo aquilo que ela gosta, batidos de fruta, actimel, cereais ao pequeno-almoço, melão, …. Depois gosto muito de dormir umas boas sestas, mas no melhor do sono a minha mãe lembra-se sempre de me acordar… fico pior que estragado, e que é que acarreta com as consequências… a minha mãe!!!
Bom mas isto tem um efeito dominó, porque se a minha mãe está mal então é o meu pai que tem que fazer as tarefas dela… já viram o que um “feijãozito” ou uma “ervilhinha” podem fazer...?
Então hoje fico por aqui, e assim que tenha mais um pouco de disponibilidade, volto a dar noticias…
Escrito In utero
sexta-feira, maio 04, 2007
Lágrimas da saudade...

Quem é que nunca sentiu o fio frio e gelado da lágrima no rosto quando recordamos momentos passados?
Quem é que nunca escondeu do mundo o seu olhar, inundado em gotas salgadas, que querem revelar os segredos nostálgicos, escondidos no mais íntimo da alma?
Mas então porque choramos quando recordamos?
Paramos de viver a nossa vida alucinada, para nos debruçarmos sobre o regaço consolador de nossas lembranças, e partimos para uma viagem pelos mares de memórias gravadas na intimidade da nossa alma, mas chega depois aquele momento em queremos resistir ao mar agitado que nos envolve…
Tarde de mais…
Fragmentos da nossa vida, que se dissolvem e desaguam no mar das nossas lágrimas, derretidas pelo calor, abrasador, do nosso coração e pelo fervor, intenso e rebelde, da nossa, jovem e irrequieta, alma. Por fim, as lágrimas, impossíveis de esconder, e que se por vezes são incómodas, noutras são consoladoras, e são ainda reveladoras e testemunhas fiéis, dos nossos sentimentos. Essas lágrimas, salgadas como o mar e belas como uma flor, confluem finalmente, no desabrochar dos nossos olhos revelando ao mundo esses momentos nostálgicos e saudosos das nossas vidas…
segunda-feira, abril 16, 2007
Fui à bola...
Já não sei há quantos anos não assistia a um jogo de futebol naquele estádio… Mas muito sinceramente, tenho perdido muito, pelo espectáculo que assisti… um fervoroso adepto que fez o seguinte comentário “Mais vale ver o Lagoa…!”, para quem não sabe o Lagoa está em primeiro lugar da Série F da III Divisão Nacional, o Portimonense está em 15 lugar da Liga de Honra…
Mas eu arrisco-me a ir mais longe, “Que saudades dos jogos da Mexilhoeira-Grande…! pelo menos conhecia os jogadores… e tinham alguns da freguesia e do Concelho”.
Contudo, foi bom ter entrado naquele estádio, quando entrei e me sentei senti um arrepio de nostalgia, pois passados tantos anos… estava tudo praticamente na mesma… é bom que se preserve o património histórico da cidade.
Agora o que me impressionou foi o apoio incondicional dos adeptos, não pararam de incentivar do primeiro ao último minuto, deixo algumas das frases mais reveladoras de tais incentivos:
- Corre mald’soado…!!!
- Vão trabalhar prás obras, malandros!
- Tás gordo, pá! Nã podes com esse cu!
- ah mãh! Nã jogam mesmo nada à bola!
- chulos!!! Querem é ir p’rá Rocha…!
- Vai-te deitar, cab…!
- Parece que tens dois tijolos nos pés!!
- Joga à bola, tu óh faz-me rir!!!
- Ranhoso!!! Ranhoso!!! Chuta essa merda!!!
Depois outra coisa que achei curiosa, a política de contratações que a direcção adoptou, pois apesar de não conhecer praticamente nenhum jogador quando começou o jogo, ao intervalo já conseguia identificar praticamente os onze jogadores… pelo menos o nome de família, “Camelo” havia pelos menos cinco jogadores, “Ranhoso” eram uns três, por fim havia ainda a família “Anjinho”.
Conclusão: a equipa profissional de futebol do Portimonense, é constituída por jogadores com laços familiares estreitos. Para além de privilegiar os laços familiares, diminuem também, a probabilidade de conflitos no seio do grupo.
Quanto ao resultado, empatamos 1-1 com o Olivais e Moscavide, mas tivemos a perder, valeu o apoio caloroso dos adeptos e da claque… a claque, essa dá para outro tema, mas fica para depois…
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Abortidades.
«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»
1º Não será esta campanha uma tentativa do governo ludibriar e culpar a população de uma lei canibalesca e imoral, caso o sim ganhe? Passando o governo como o “submisso” do povo, “executando apenas os desejos dos portugueses”?
2º Será que ao invés dos partidos políticos e movimentos se gladiarem com argumentos a favor e contra da despenalização, não seria melhor concentram as suas ideias em promover o apoio a mães solteiras e/ou darem mais apoios as IPSS que trabalham nesse campo?
3º Intervenção do Primeiro-Ministro no debate mensal na Assembleia da República «A política de Segurança Social» 27 de Abril de 2006.
“Em quarto lugar, as políticas públicas não podem continuar alheias aos problemas da evolução dramática da natalidade. Precisamos de mais incentivos à recuperação da natalidade.” (Veja aqui o texto completo)
Então, a despenalização do aborto será um dos “incentivos” de luta contra a baixa taxa de natalidade! Certo Sr. P. Ministro?...
4º Dos argumentos defendidos pelos Movimentos pelo “sim” é que Portugal neste tema está atrasado em relação à maioria dos países da C.E.. Sejamos sensatos, então e o nosso Sistema de Saúde, a nossa Educação, as nossa Reformas… estamos atrasados em tantas coisas prioritárias, e vamos fazer um referendo de um tema polémico que já tinha sido negado. Então que pensarão os outros países de nós, certamente gozam-nos pelas palhaçadas dos nossos políticos.
5º A questão do aborto não está em prender ou humilhar a mulher que o pratica, a questão está na mentalidade e na falta de informação de muita gente.
Seria nesse ponto que o governo deveria apostar, promovendo campanhas de sensibilização para evitar uma gravidez indesejável, dar um maior acompanhamento e estar mais perto das mulheres vitimas de violência e que são obrigadas a abortar… enfim mil e uma situações que tenho a certeza traria resultados positivos.
Para terminar, escusado será dizer que no próximo Domingo vou votar, pois não basta dizer que sou ou não sou a favor, temos que o assumir e o acto a leitoral é sem duvida a melhor forma para o cidadão se manifestar… ah! Claro o meu voto é NÃO.