quinta-feira, novembro 22, 2007

Quando é que se decidem...!?!?!?

Querido paizinho e mãezinha do meu coraçãozinho!
Espero que estejam a tratar atempadamente de todos os preparativos… não se esqueçam que falta pouco mais de três mesinhos…
Já devem ter notado que tenho andado um pouco inquieto…!?
Vamos por partes:
Ponto 1 – Começo a ficar impaciente, pois um dia chamam-me Pedro, noutro Afonso, ou Daniel ou Miguel… quando é que se decidem?!
Ponto 2 – “ pintamos azul ou amarelo, talvez laranja seja giro”, paizinhos vejam lá o que vão fazer do meu quartinho… e tentem chegar a um consenso, rapidinho… é que não quero ter que gramar com um quarto a cheirar a tinta fresca… já agora vejam se não fazem do meu quarto uma tenda de circo com as cores…
Ponto 3 – Atendendo à proximidade do grande dia, sugiro que se apressem a fazer a minha malinha, e já agora agradeço que me vistam com roupa de homem… pois não quero parecer um “nenuco” ou um “barriguita”.
Bom por hoje fico por aqui, pois julgo que é suficiente para dar resposta à minha inquietação.
Um último pedido, da próxima vez que forem ao Sr. Doutor, digam para ele ser mais meiguinho, pois das últimas vezes tem sido um pouco bruto… já não se respeita a privacidade alheia…?!?!?!

Escrito in utero

sábado, novembro 17, 2007

Auto-Biografia - Parte II

- Então e porquê, Humberto? – Perguntava eu vezes sem conta à minha mãe, e ela com a sua paciência infindável respondia “o teu pai é que escolheu o nome, e julgo que foi por causa do Humberto Coelho, um grande jogador do Benfica, que ele escolheu o nome.”

Se o meu pai me estava a ver como jogador de futebol, as suas expectativas saíram defraudadas… contudo, o entusiasmo desmedido pelo Glorioso, esse sim, ficou bem vincado.

A minha curiosidade levou-me a saber mais sobre as origens do meu nome, descobri então que o nome “Humberto” é de origem Germânica, e cujo significado é de “Espírito Brilhante”. Li também nalguns sítios que é uma pessoa preocupada com os problemas daqueles que lhes são próximos, ou melhor Amigos. Por fim, desenvolve ao longo da vida grande força física e moral…

Não ligo muito a estes “estudos” e “teorias”, nem sequer atribuo a minha personalidade aos ascendentes ou descendentes do zodíaco, lua cheia ou quarto minguante, ao nascimento de noite ou de dia.

Acredito sim, que o meu “eu” foi erguido através dos exemplos dos meus pais, avós e daquelas pessoas as quais estão e ficarão ligadas a mim.

Acredito que ninguém é igual a mim, mas no meu “eu” tenho um pouco de todos aqueles que fizeram e fazem a minha vida.

H.M.